Poetry

Sou pedaços de alma inquieta, insatisfeita com a alma rodopiante no próprio desespero. Sou insanidade na mais impura das ocasiões. Poeira levada pelo tempo. Sou choro abafado, perturbado pelos gritos vazios; sussurros inaudíveis; e mais um monte de coisas sem nexo, que não me permitem dormir de noite.

Sou vitima do veneno na boca de uma criança; desabafos incompreendidos - que apenas são escutados pela lua.

Sou vidro partido em chão aveludado; oxigénio mal aproveitado.
Não me iludam com palavras doces, que no final deixam um sabor amargo na língua. Não me deixem ao acaso.

Deixem apenas as estrelas abrigar um ser tão desamparado.

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#26 Poetry - 29/08/2017
#18 Poetry - 10/09/2017

INÍCIO: 9 de Agosto, 2017
FIM: (indeterminado)

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