Ele era muito inocente. Ou pelo menos eu achava.
- Se não fosse para te fazer gritar - Sua voz rouca e baixa foi sussurrada em minha orelha, seus lábios macios desceram fazendo trilhas em meu pescoço. - Eu nem teria começado.
- VOCÊ NUNCA IRÁ ME ENTENDER! - Eu disse serrando os punhos,
ele se aproximou, mas me afastei com dificuldade por causa da bala encravada em
minha perna.
- NEM COMEÇA TÁ? Nada, mas completamente nada que você faça
vai mudar o que aconteceu - Ele falou frio, como sempre.
- Não está satisfeito? Vai embora, continua, porque é só
isso que você sabe fazer de melhor, fugir.