Lázaro acordará no dia que amanhece tendo apenas uma coisa a fazer neste dia: suicidar-se. Decidiu, após conhecer o mundo, os homens e as coisas, que não cabe aqui. Ninguém sabe de suas intenções, ninguém sabe de suas dores, ninguém poderá socorrê-lo. Nunca antes estancaram suas sangrias, por que o fariam agora, então? Lázaro, como sempre, está sozinho. E é assim, sozinho, que dará continuidade ao seu plano. Lázaro fará deste dia o seu último. Mas, o que leva um ser humano a decidir dar cabo da própria vida? O que acontece com alguém que chega à raiz de sua dor de forma tão crua que não vê mais sentido na própria existência?
(Da primeira à última letra esta história está registrada no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, pertencendo-me inteiramente. Proíbe-se a cópia ou inspiração nesta obra. Plágio é crime e está sujeito a pena grave.)