Às que vierem depois de mim...

Deixo esse grito, relato, manifesto, carta, mensagem, S.O.S, sinal de fumaça ou qualquer outro nome que se dê para a vontade de comunicar entre nós, mulheres. Trocas, vivências e votos para que possamos nos reencontrar e, de alguma forma, sabermos que não estamos sozinhas aqui nessa Terra. Que suas dores também foram as minhas, e talvez sejam a de tantas outras que como nós, nasceram na condição de mulher e que por décadas e décadas vem sendo massacrada por este motivo. Você não esta sozinha. Criança, menina, adolescente, jovem ou mulher, não importa muito a idade que tiver, as questões sempre acabam passando por um mesmo lugar, por uma mesma lágrima, por um mesmo respirar profundo nesse nosso caminhar. Esta é uma tentativa, talvez vã, talvez falha, mas uma tentativa de mostrar que você não esta sozinha. Somos muitas! Somos tantas que nem saberia precisar em números racionais, e no fundo isso pouco importa, pois que estamos longe uma das outras e isso torna o passar dos dias um pouco mais difícil. Esse é uma apelo para que nada continue assim, para que possamos nos unir, em essência, energia, espírito, por meios físicos, eletrônicos, sinestésicos ou qualquer outra forma que já tenha sido descoberta em seu tempo. Comuniquemo-nos! Amemo-nos!