Eu observava já de longe a prisão, o nosso lar, sendo consumida pelo fogo e por walkers. Lágrimas escorriam pela minha face. Eu não queria ver isso, não queria que isso estivesse acontecendo.
Corra, Hannah, corra! Foi o que Carl gritou para mim entre os tiros. E foi o que fiz. Corri, sem olhar para trás. Sem saber quem sobreviveu, afinal.
Estou perguntando isso para mim mesma agora, quem sobreviveu além de mim? Estou só? Eles todos morreram? Minha mãe Carol, Beth e Meggie, Carl e a pequena Judith, ou até mesmo o troglodita do Daryl Dixon.
Não, não. Não posso pensar nisso, as coisas não chegariam a esse ponto, Rick os salvou. Claro, como sempre fez.
Minha mãe está viva! Carl está vivo! Eles todos estão bem! Não posso ficar sozinha, não conseguiria sobreviver estando sozinha.
Caio de joelhos no chão, e tampo o rosto com as mãos, reprimindo um grito. Eu vou morrer.
A prisão se fora. Todos próximos de mim se foram.
"Eu poderia te arrastar do oceano
Eu poderia te puxar do fogo
E quando você está de pé nas sombras
Eu poderia abrir o céu
E eu poderia dar-lhe a minha devoção
Até o fim dos tempos
E você nunca seria esquecida
Comigo ao seu lado
E eu não preciso desta vida
Eu só preciso
Não tenho mais nada para viver
Não tenho motivos para morrer
Mas quando eu estou de pé na forca
Estarei olhando para o céu
Porque não importa onde eles me levem
Morte, vou sobreviver."
(Hurts - Somebody to die for)
🎤 𝗢𝗻𝗱𝗲 𝗦𝗔𝗥𝗔𝗛 𝗕𝗥𝗢𝗔𝗗 decide voltar para
São Paulo a procura de paz depois de uma
decepção amorosa, mas sua vida acaba
virando de cabeça para baixo quando
reencontra o 𝗝𝗔𝗣𝗢𝗡𝗘𝗦 que ela
mais odeia no mundo.