O Príncipe Errante

Pouco se sabe sobre os errantes... estes já foram vivos, agora não são. Já foram homens, mulheres, crianças, mas não agora. Não quando despertam. Sua pele cinzenta, as orelhas pontudas, dentes amarelos e unhas escuras deixam a vista o que realmente são: monstros. E estas criaturas têm apenas dois destinos a escolher: viver o resto da eternidade em lamento ao castigo divino ou servirem de lenha para as fogueiras dos governantes locais.
Assim pensa Hetran, jovem bastardo filho de um jarl já idoso de Adelara. Quando pego de surpresa em um complô, vê que deu destino não está mais nem nas suas mãos e nem dos deuses...
Enquanto isso a guerra civil se alastra sobre a província mais setentrional do poderoso Nostrum Imperium, Adelara, e Elfriede - uma jovem porém destemida princesa liriana - noiva do rei dos rebeldes Erikk, descobre-se envolvida em uma teia de intrigas enquanto manobra-se no jogo políticos dos nobres jarls da Rebelião, e dos inimigos lealistas à União Imperial devido aos boatos da chegada de um dos doze Inquisidores sobre a província. O que tal clérigo faria em províncias tão longínquas dos interesses expansionistas do Imperador?