"- Gosta de ser humilhada, não é, Charlotte?" Sinto a mão de Adrian invadindo a minha boca, penetrando-a com dois dedos e me fazendo sentir avidamente o gosto da minha excitação. Sim, a prova tem sabor e é irrefutável, não posso negar. "- Anda, Charlotte, não faz drama. Eu quero ter o prazer de escutar sua voz dizendo isso." - seu tom é implacável e cruel, meu interior pulsa em resposta à sua voz e me faz sentir ainda mais molhada. Minha garganta fica seca, mas ainda assim forço-me a dizer: "- Sim, eu quero ser dominada. Por favor." Sinto um beliscão na minha bunda, tomo um susto com a dor, mas ao mesmo tempo ela traz uma sensação estimulante. Então, ouço a sua voz num tom esnobe e irremediavelmente sexy: "- Não temos o dia todo, você é minha propriedade e sei que adora isso. Agora assuma, gosta que eu faça o que com você, Charlotte?" Tento encontrar minha voz, é demais para mim ter que admitir isso, mas sei que o farei em alguns instantes, seja de uma forma ou de outra, Adrian sempre tem esse poder sobre mim e sabe disso. Do melhor jeito possível, umedeço o interior da minha boca seca com a língua e me obrigo a dizer: "- Quero que você me domine e me humilhe... por favor." Adrian ultimamente faz sempre questão da minha súplica, pois isso o diverte. Ele puxa o meu cabelo para trás de forma que a minha cabeça levanta alguns centímetros e meus olhos são obrigados a encontrar os seus; ao mesmo tempo sinto sua outra mão espalmar sobre o meu sexo pulsante, o barulho é de algo bem molhado, na verdade, molhado não, encharcado. Então vejo-o soltar um sorriso vitorioso e satisfatório. Ele leva a mão à minha boca, e me faz lamber cada gota do meu notório prazer. O obedeço sem hesitar, o gosto é bom.
1 part