Entre bad-boys, jaquetas de couro e bilhetinhos cor de rosa.
2 parts Ongoing Manuella Campos leva jeito para namorar caras com a síndrome de Neymar Júnior. Sério. Os chifres estão quase arranhando o teto, daqui a pouco, ela vai precisar passar o serrote (aquela ferramenta que todo pai tem na garagem, boa para cortar as bolotas de um certo narigudo.)
Quem diria, Manu, 17 anos, patricinha de meia tigela, cabelo tingido na cor de rosa choque com seus um metro e sessenta e cinco de altura, chifruda. O mundo não é mais o mesmo. Se até Bruna Marquezine não foi imune a cornice, quem dirá Manu, uma mera mortal.
Ao descobrir seu gigantesco par de chifres por meio de um blog ridículo do colégio, no calor do momento (fogo na bunda mesmo), ela beija o primeiro cara que vê pela frente na festa de aniversário da sua melhor amiga.
Spoiler: não é um velho com a pingola caída e as bolotas murchas. É a peste encarnada, Luccas Almeida.
Talvez ela não tenha superado o fato de ser chamada de Borrona da Calça Amarela no fundamental. Mas Manu tem um problema maior do que isso. Ela meteu a língua na boca do cara que prefere beber água do bueiro do que beijar; Luccas, um mauricinho com um topete sustentado a base de gel e dono de duas covinhas malignas que até o capeta tem medo.
E não tem coisa pior do que lascar um beijo desentupidor de privada no seu maior inimigo, a não ser lascar um beijo desentupidor de privada no seu maior inimigo.