" A vingança é o mais paradoxal dos atos: um sentimento inteligente em mãos burras e desgovernadas; uma pressa que exige longa paciência e dissimulação. Requer as mais contraditórias atitudes: sangue frio de alguém com sangue quente; calar-se apesar da exagerada vontade de falar. Eu descobri que a vingança pode machucar muito mais do que a derrota, que não podemos nos livrar dos nossos corações, eu aprendi que se recusar a arriscar é adiar os dias de solidão, a angústia que corta as minhas veias não traz dor, mas um sentimento que me faz correr, querer esbravejar em silêncio as vontades limitadas e reprimidas em uma parte do meu corpo que eu trancafiei, eu só não queria sentir novamente, algo que congelou o meu coração"
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