Química do amor Como dois espíritos que nunca se viram antes Podem estar ligados uns aos outros Apaixonar-se intensamente Como se fossem almas gêmeas? Em uma bela tarde fria de outono Seus olhares se cruzaram pela primeira vez Na estação de trem E a neve caia nos trilhos Como se o cúpido estivesse acertado a alma deles E acendestes a chama da paixão A troca de olhares recíproca O coração batia mais forte E as mãos ficaram frias E o que se via naquela tarde encantada Era imensa alegria e felicidade Nos sorrisos dos jovens apaixonados Um beijo doce e demorado aconteceu Havia uma harmonia que os unia Como se eles se conhecem em vidas passadas Era a tão falada química do amor? As mãos que não se deixavam um segundo E o brilho e ternura em seus olhares A radiar todo o meio ambiente Feitos um para o outro Com a missão de se amar. Vagner Xavier