Caindo e caindo, cada vez mais fundo nessa toca de coelho que parece não ter fim. É isso que Helena sonhava cada vez que fechava os olhos, e isso não fazia sentido nenhum pra ela, nunca tinha caído em nenhuma quando criança - não que ela se lembrasse. A única coisa que ela se lembrará quando era criança de incomum era ouvir vozes um tanto agudas que parecia vim de insetos, loucura, pensava ela.
Com o tempo, Lena foi ignorando, e se ocupando no que mais te dava paz, a arte, e para sua sorte seu professor da escola te apoiava sempre, diferente de sua mãe, Alice, que nunca estava do seu lado, e como todo filho adolescente sem atenção da mãe e sem pai, Helena cresceu cada vez mais rebelde. Ela parecia uma garota de 17 anos comum, até ela acreditava nessa afirmação, mas essa manhã essa certeza se desfez.