É difícil olhar para essa casa enorme. Esses móveis brancos. Os quadros esquisitos. Eu sinto o cheiro dele por todo parte ainda. Nas camisas listradas que eu nunca joguei fora. Os tênis sujos e largados continuam na beira da porta. Eu ainda não consigo assimilar. Não consigo conter a saudade que eu sinto. Quando eu olho para Latte, é como se meu coração esmagasse, os mesmos olhos pretos grandes. A mesma constelação de sardas. O cabelo enrolado. Ele é a mini cópia dele. Me dói saber que ele não vai conhece um pai incrível que ele seria. Só queria voltar naquele dia, aquela terça feira de dezembro, e não ir no Starbucks comprar o mini bolinho, que aliás você detestava.. Não ter sido tão desastrada e deixa cai o dinheiro bem no chão. Quem sabe assim eu não tivesse te conhecido, essa dor não estaria aqui, alojada. Deixo o Latte com o Train e vou ao supermercado, não consigo ainda olhar o Latte e não chorar, não consigo m esquecer dele. Você está impregnado em mim, Finn Wolfhard e espero que você saiba disso seu filho da mãe.
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