A camponesa

Em um reino muito distante, vivia uma garota. Scarlett. Não era uma princesa, tampouco vinha de um berço nobre. Seus pais moravam em um campo simples, que graças aos cuidados de sua mãe, se tornara um lugar extremamente agradável. Eles eram uma família unida, cheia de amor e de bondade. A garota viveu feliz até o começo da adolescência, até que seu pai faleceu de uma terrível doença, doença da qual ninguém havia ainda descoberto o que era e nem a cura para aquilo. Infelizmente eles tinham muitas dívidas, afinal, seus pais precisavam alimentá-la de alguma forma. Como cuidar de uma filha em tempos tão difíceis? Naquela época, as mulheres não trabalhavam para sustentar a família, e apenas seus maridos podiam responder pela família. Mas, se o homem da casa não estivesse mais presente, e a família estivesse devendo qualquer quantia ao governo, era exigido que seus filhos, independente do sexo, trabalhassem para o governo até que a dívida fosse quitada. A pobre Scarlett, ao completar 15 anos, idade mínima para trabalhar, teria que sair de sua humilde casa no campo e dos braços de sua mãe, para trabalhar como criada para uma família nobre, egocêntrica e ambiciosa. Essa família, além de sombria, desejava assumir de vez o trono do reino, fazendo com que sua única filha casasse com o príncipe Érik, sucessor do trono. Mesmo com provavelmente toda a sua vida arruinada, Scarlett não perde a essência, e, sempre que pode, visita o campo mais afastado do reino. Coincidentemente o mesmo campo que o príncipe decidi visitar.

Livro 1: A camponesa
Livro 2: A escola real
Livro 3: O complô