Catarina tinha apenas um objetivo de vida: escrever. Na adolescência descobriu, nas aulas de Escrita Criativa, que escrever a fazia se sentir livre, como se pudesse ser quem quisesse. Seu sonho, porém, não envolvia um cargo não tão bem pago de estagiária em uma revista de moda - principalmente porque sua noção de estilo era tão ruim quanto sua conta bancária. Mas isso era melhor do que nada, e Catarina se recusava a pedir mais dinheiro para seus pais. Em seu novo não-tão-sonhado emprego encontra Augusto, seu melhor amigo do tempo da escola, e tem certeza de que é um sinal divido indicando que o trabalho não seria tão ruim no fim das contas. Catarina apenas não esperava que quando parasse na frente do produtor-executivo com um sorriso no rosto, certa de que ficaria feliz em revê-la, ele a ignorasse completamente. Augusto não é mais quem costumava ser.