Levei dois dos meus dedos ao seu pescoço para lhe tirar a pulsação enquanto as minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto pálido. Olhei para os seus olhos que deviam estar abertos, mas nao... A sua boca estava fechada e os seus lábios estavam secos. Não podia ser... Nele, o sinal de vida não existia e com isso sentia o meu mundo a cair assim como o meu corpo caiu a seu lado. O meu choro solêncioso tornou-se agora alto. Arrastei a minha mão trémula até à dele e agarrei-a na esperança que ele apertasse a minha mão. Mas nada... Naquela casa, o único elemente vivo era eu. Mas uma vontade de me suicidar cresceu em mim e tornou-se forte acabando por se apoderar do meu corpo fragil. Peguei na arma do crime que tinha levado Ashton para outro mundo e encostei-a à minha testa. Chorava e tremia constantemente esperando que a coragem viesse ao de cima. Respirei profundamente e disparei.