Ela não reconhecia o escuro do lugar, as escassas luzes vermelhas lhe deixavam deslocada e o som de bebida e cigarro começava a lhe deixar zonza.
Ela só se perguntava porque tinha deixado Vito, seu recém conhecido parceiro de dança na Academia a arrasta-lá até ali. Talvez, a curiosidade de vê-lo, ainda mais desinibido que o natural em seu lugar de trabalho, tenha vencido sua moral, e a feito estar ali, esperando em uma das, ela contou, sessenta mesas, ansiosa para vê-lo, do jeito que ele havia prometido, em cima do palco.
Um pedido de parceria para um festival ia leva-los a outro nivel, quando Catrina sentisse desejar estar ali no palco junto com ele, sentindo os olhares em cima dela, e um par de mãos especificos em sua pele.
Vito tinha algo que a transformava na mulher poderosa que sempre quis ser, e a boate que tinha tal nome, parecia o lugar certo para tal coisa acontecer.