Monalisa não gostava do nome que tinha, mesmo que todas as outras pessoas pensassem que ela era inteligente por possuí-lo. Se realmente fosse perguntar para a garota qual fora o motivo de a avó ter lhe dado esse nome, ela diria "devido à admiração da velhota por aquele pintor lunático, senhor; mas eu realmente prefiro Camille e Jean na Colina, de Monet". Ela vivera o tempo todo indo e vindo: da barriga da mãe que ela não conhecera, para a casa da avó e então para uma cidade no meio do nada. O fato que mais a impressionou, no entanto, no meio daquela cidadela de merda no fim do mundo, era que não havia um único museu num raio de 500 quilômetros. E ela finalmente teria que olhar por cima das molduras dos quadros.
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