Florença

Cheguei na universidade completamente atrasada,mas ainda sim, parei para admirar a fachada completamente histórica de Colúmbia, ao mesmo tempo que tinha um ar colonial, tinha um arquejo moderno. Era sem dúvidas, de tirar o fôlego. Adentrei o espaço, que era meu por direito com um enorme sorriso no rosto, o corredor por onde caminhei era cheio de quadros e pinturas ornamentadas retratando o séc. XVIII. O que me deixou sem palavras... E como vocês podem notar, o quão é difícil me deixar sem ação. Fui pincelando cada detalhe com o meu olhar; passo diretamente por uma porta traçada de madeira branca. Quando estou atenta observando os pequenos detalhes - eis que surge por trás da porta tracejada um furação em forma de homem, me levando juntamente pelo caminho, acabamos colidindo um no outro, caímos no chão, minhas coisas se espasmaram pelo chão e eu sinto minhas costas latejarem pelo impacto - gemo de dor inconscientemente e viro a cabeça lentamente para ver o imbecil que me atropelou feito um caminhão. Antes de olhar nos seus olhos. - solto um palavrão bem alto e o encaro.- CARALHO!!! Tem olhos nas costas, porra!? - pergunto alterada, encarando. - Ele me encara e sorri ironicamente. Minha voz se perde. Minhas pernas tremem e eu não consigo pronunciar mais nada, apenas o escuto dizer: Ora,ora, Quem eu tenho o prazer de encontrar... Como sempre, uma educação impecável, não é mesmo Florença!? - ele diz suavemente, me analisando atentamente. A sua voz ressai nos meus ouvidos e eu tento processar a informação. Não pode ser ele. - penso rapidamente - Mais é. Infelizmente é.