O mundo é um moinho, e eu não aprendi a olhá-lo sem ficar tonta. Rodo, caio, levanto, e ainda não sei quem sou. Escrevo, monto, rezo, continuo sem lugar no mundo. Choro, brinco, canto, e nada de me encontrar. Será uma dádiva de pouca essa história de se amar?
Há tantas cores em demasia por aí, pigmentos que assustam quem não contempla o arco-íris, por isso, eu, monocromática que sou, me dobro em prantos facilmente.
Afinal, quem é você que parou para me escutar?
Ficarei feliz se descobrir quem é, mesmo que eu não tenha certeza se posso alcançar essa façanha.
Com carinho,
Luna.