Eu estava ali, e, honestamente falando não lembro de um momento em que não estive presentes naquelas cenas tão clichês, no entanto tão unicamente singulares. Eu presenciei a surpresa, a esperança, o desespero e a dor, por um período me permiti me sentir como Deus, observando em terceira pessoa a vida de alguém, ou melhor, morte de alguém. O que mais dói no fim do dia, no entanto, é saber que não tenho para quem orar ou depositar minha fé, ou até desejar um bom fim, como viver em um lugar de paz como o céu. Eu aprecio quem tem fé.
26 de dezembro estava sendo um dia comum até o momento em que aquela paciente em especial entrou no hospital, não só ela, como aquele homem. Não, não era um caso comum e a minha apatia não estava funcionando naquele momento.
DARK ROMANCE - LOVERS TO ENEMIES - SECOND CHANCE
Eu amei Kate Warren.
Amei o suficiente para matar. O suficiente para morrer com ela.
O que sobrou de mim não é humano. Eu respirei por um único motivo: destruir quem arrancou meu coração e me deixou apodrecendo dentro do meu próprio corpo.
Mas quando olhei naqueles olhos azuis, soube que eu amei uma mentira.
Agora, não há luto. Não há dor.
Ela fugiu da morte uma vez. Não fugirá de mim de novo. Porque o homem que a amava morreu com Kate naquela ponte.
O que sobrou para Arya?
O meu pior.