Você tem medos? Qualquer que seja o medo, você o tem? Seja o de temer alturas, o de ser atacado por um animal peçonhento ou o de se perder em uma grande floresta, você já o sentiu ou pelo menos sabe se o tem? E o medo de ser rejeitado, de ser ignorado pelas pessoas que você ama, de não ser correspondido? Você por acaso tem medo de amar? Ou de ser amado? E o de não corresponder a expectativas? De falhar diante dos olhares esperançosos de que seremos pessoas importantes neste mundo de caos e desinformação?
Quantos medos você tem?
Porque eu tenho muitos, muitos medos. Mas é sobre eles que eu quero contar uma história, a minha história: a história de um menino de muitos medos que tem a oportunidade única de fazer um intercâmbio na Argentina e de, então, enfrentá-los face-a-face. Quero contar a história desse menino, e de como ele tem enfrentado esses medos não sendo um herói ou um guerreiro mítico, mas somente um menino comum, assim como qualquer outro. Um menino não tão alto, nem tão mais inteligente e mais sábio que outros. Um menino de sonhos.
Convido-te, então, a saber um pouco mais dessa minha história, e como eu venho enfrentando os meus medos, e toda a realidade que me cerca, somente com as qualidades e os defeitos que já vieram de fábrica.
Toda a semelhança não é mera coincidência.
Megan e Allan são de mundos diferentes. Ela, uma garota brilhante e reservada, acostumada a se esconder por trás de livros e de sua própria insegurança. Ele, o popular capitão do time, que vivia uma vida perfeita e previsível. O que começa como uma aposta imprudente de amigos se transforma em uma conexão real e profunda, que faz Allan questionar tudo o que ele conhecia sobre si mesmo.
Mas a felicidade deles é brutalmente interrompida por uma traição cruel, orquestrada por ciúmes e mentiras. Em uma noite, o mundo de Megan é destruído, e Allan, cego pela fúria, foge para o outro lado do mundo, deixando para trás o único amor que já conheceu.
Mas o destino ou o acaso os coloca frente a frente anos depois.
Será que a união deles foi um mero acaso, ou um plano do destino para que, juntos, eles pudessem reconstruir o que foi brutalmente destruído?