Imagine um personagem cujo único objetivo de vida é viver do jeito que pode e esse personagem tem dois filhos que precisam fazer um dever de casa.
O objetivo do dever de casa é contar a história da família, como a família surgiu e quem pertence a família e blá, blá, blá... Então é melhor eu contar essa história para eles, não é?
Essa história é só mais uma simples história, uma simples vida registrada em páginas com um começo clichê e um final bem "blézinho", mas com uma jornada incrível, um pouco parecida com todas as vidas "normais" e totalmente parecida com a vida de qualquer uma pessoa que vaga pelo mundo vivendo de qualquer maneira.
Um livro pra dizer para quem quer ouvir que tá tudo bem ser do jeitinho que você é, tá tudo bem levar a vida do jeitinho que você quer levar, desde que você seja uma pessoa boa, e eu disse boa, e não uma pessoa perfeita.
Trinta e três capítulos para que você olhe para o passado e veja as partes ruins como referência, como uma oportunidade de recomeço e de mudança e principalmente veja as partes boas como simplesmente a melhor coisa que poderia ter acontecido naquele momento e que nunca é tarde para fazer a vida valer a pena.
Se para viver não tem regras, não tem um padrão a ser seguido, não tem uma linha, lista ou roteiro, então quer dizer que cada um vive da sua maneira, então se cada um vive da sua maneira, então quer dizer que a jornada de todos nós é no mínimo incrível, não acham?
Enfim, para todas as pessoas que eu gosto, gostei e um dia irei gostar: Eu sinto muito por não ser ou por não ter sido o suficiente, mas para mim eu era, sou e sempre vou ser o suficiente, mesmo que eu não perceba isso no momento.
Qualquer semelhança com a realidade é pura observação do escritor e perdoa o excesso da palavra "então" e não desisti desse livro.
SO I THANK YOU.