Apoteótica -A viagem

Ao escrever um livro normalmente se vem em mente um relato de algo já proposto ou visto, muitos fantasiam esses contos, outros os distorcem, alguns ainda opinam por deixa-los como sempre foram, sem alterações ou modificações.
Ao relatar o meu livro, tenho medo de não convence-los do meu ponto de vista. Talvez eu realmente o fantasie mais do que realmente foi vivido, ou eu apenas acrescente uma ou duas narrativas que foram esquecidas ate mesmo pela história.
Mas por ventura, peço que não ouçam minhas palavras como a verdade inegável e absoluta, mas as use para aguçar as suas mentes e fazer perguntas. Percebe-se que o maior erro da sua raça é esperar que as respostas e soluções caiam facilmente em suas mãos, em vez de obtê-las como se deveriam.
Dito isso, peço atentamente sua atenção. Afinal, preciso de testemunhas sobre meus relatos. Fui a única a voltar viva. Fui aquela que ficou responsável para passar adiante algo sobre nossa aventura. Poucos acreditam em mim, esses da minha época me chamam de louca, mal sabem eles o que vive e passei para poder estar aqui, em minha escrivania escolhendo as melhores palavras e argumentos para convencer as gerações futuras.
Aqueles que não ouvirem ou crerem em minhas palavras, Irão se arrepender de tudo...