Mary não podia crer no que estava lendo, não depois de tanto tempo, não depois de ver-lo morto, ela havia o visto com seus próprios olhos; Francis estava morto, mas como um morto poderia se comunicar com os vivos por meio de uma carta, com sua letra, com segredos e riquezas de detalhes que só ele poderia saber. Era ele, mas agora ela estava casada, com outro homem, um que havia seu coração, Lorde Bothwell. E como poderia pedir que se reunisse com sua rival, a maior ameaça à seu trono, Elizabeth, no castelo russo, onde Gwendolyn a então czarina poderia simplesmente se aliar com Elizabeth e corta-lhe a cabeça. Mas não podia arriscar, não a vida de Francis, não a Inglaterra, não a França e muito menos a Escócia. Ela encontraria o traidor, ela mataria cada um dos responsáveis, e reaveria Francis e ninguém jamais ousaria trair três poderosas rainhas. A temporada de caçada contra o traidor estava aberta e cabeças iriam rolar, vida longa às rainhas e a nova aliança que estava prestes a surgir.