Algumas pessoas me chamam de anjo e eu até compreendo elas,
elas não me conhecem realmente e não sabem dos demônios dentro de mim.
Dizem que meu sorriso é contagiante mas, não sabem que eu estou em uma guerra interna com minha própria mente e aquele sorriso é apenas a máscara que eu uso para parecer sempre forte.
Eu não costumo ser muito simpática com todo mundo, mas quando pego intimidade (o que é muito raro pois eu prefiro meus livros e animais do que esses humanos) as pessoas dizem que eu só riu e pedem pra eu parar de rir por um minuto, eu digo que não quero, e realmente não quero,
porque quando eu paro de sorrir eu estou sozinha no meu quarto enquanto todos dormem e eu não consigo mais segurar as lágrimas e então elas transbordam e eu desmorono completamente caindo em um abismo que parece nunca ter fim.
As pessoas amam meus conselhos, dizem que minhas palavras são muito bonitas e me chamam de filósofa, mas não sabem que eu não consigo seguir meus próprios conselhos, é... eu sou um péssimo exemplo.
A verdade é que as pessoas olham demais para o sorriso e esquecem que os olhos que escondem os segredos mais sombrios de uma pessoa,
meus olhos brilham muito, mas isso não significa que eu esteja bem, esse brilho é o resto de esperança que sobrou em mim,
porém ela já foi quase completamente destruída e o que restou dela está morrendo.
Eu queria conseguir parar de mentir para todo mundo dizendo que estou bem e dizer isso sinceramente.
Mas o mundo me ensinou a não confiar nas pessoas, e esse se tornou o meu lema
Ana é uma jovem que mora com seu padrasto, ele é um cara totalmente escroto e que só a maltrata. Ana mal sabia que seu padrasto estava devendo dinheiro ao Dono de um dos maiores Morros do Rio de Janeiro
E como todas as dívidas, um dia seu padrasto foi cobrado
Coringa é o dono do Morro e quer ser pago custe o que custar.