Ramé: (n) Libanês. Algo caótico e alegre ao mesmo tempo.
"- Fanta...
Ela tentou explicar, mas faltaram-lhe as palavras. Saíram pelos olhos. E se formou um dicionário em suas mãos. Éramos como dois barcos que navegávamos para rumos diferentes a cada gota que caía. Ela sabia que quando saísse dali tudo estaria mudado e acho que por isso, ficou o quanto pôde. Nos encarávamos, mas o ar, cada vez mais pesado, parecia nos impedir de mover. Seus olhos me intimidavam mais do que ela tinha consciência, suas mãos quentes me sustentavam sobre meus pés, mas a ausência de reações da minha parte, as esfriaram. Ela deixou sob o meu colo o papel que segurava e se foi.
Quando Luciana saiu por aquela porta, eu continuei imóvel. Partidas nunca foram o meu forte. Por ter passado a infância me mudando constantemente, deixei de procurar um lar em um lugar específico e passei a encontrar raízes em pessoas. E quando alguém vai embora da sua vida, as saídas nunca são iguais. Algumas são bonitas e poéticas e agradáveis, outras são desinteressantes, não intencionais, atrapalhadas, mas existem ainda as abruptas e injustas e dolorosas. Ela, sem dúvida, se encaixava na última categoria."
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*Oi, gente! Resolvi escrever uma história minha dessa vez. Como curto muito escrita visceral, o estilo vai ser um pouco parecido com o da anterior, mas tentei deixar as coisas um pouco menos cansativas.
*Postarei aqui à medida que eu tiver inspiração e tempo (faço faculdade e + um monte de coisas). Vocês terão que ter a famosa paciência, rs.
*Talvez vocês encontrem quotes de séries, filmes, passagens de livros, etc... misturados por aí. Eu tenho mania de anotar o que eu gosto para uso posterior, rs.
*Algumas coisas podem parecer corridas e mal explicadas no início, mas prometo que elas vão acabar sendo melhor detalhadas com o desenrolar da fic. Ok?
Acho que é isso, aproveitem!
Qualquer coisa, podem me procurar no twitter: @lunavanquick :)All Rights Reserved