Camila vivencia seu luto após sua namorada, Annelise Jauregui, ter sido assassinada em um assalto. Ela se condena e não ver motivos para viver, chora todas as noites e sente como se não tivesse mais sentido sua existência. Até que um dia uma novata transferida de Boston a deixa completamente sem chão.
Mais um mês se passou e eu não consegui morrer. Quem disse que morrer era fácil? Eu queria morrer, mas tinha tédio, sentia preguiça até mesmo de dar um fim em minha vida. Não sei se já sentiram isso, mas é aquela vontade intensa de sumir, de desaparecer, de morrer mesmo. Uma vontade bem forte, mas ao mesmo tempo uma sensação de preguiça. Preguiça inclusive de se matar.
"A dor. Você só tem que sobreviver a ela, esperar que ela vá embora sozinha, esperar que a ferida que a causou, cure. Não há soluções, respostas fáceis. Você só respira fundo e espera que ela vá diminuindo. Na maior parte do tempo, a dor pode ser administrada, mas às vezes ela te pega quando você menos espera, te acerta abaixo da cintura e não te deixa levantar. Você tem que lutar através da dor, porque a verdade é que você não consegue escapar dela e a vida sempre te causa mais."
❛Rainha da pista que conquista quem passa
Quente como o sol e faz sinal de fumaça
Quando vai embora tudo fica sem graça, sem graça
A saia dela diz onde ela quer chegar
Difícil é saber como me aproximar
O que será que ela tem pra dar
Lança um vestido, gata, aquele mesmo que veste irado
Hoje eu te quero deste lado, bebendo um destilado
Whiskey, champagne, energético com vodka
E já que me deu o número, é certo, hoje eu vou discar ❜