Querido Darwin,
Escrever em um diário não é algo comum, especialmente nos dias de hoje. Muitas pessoas pensam que fazer isso não ajuda em nada, mas elas estão erradas. Eu, Emily Grant, sou a prova disso. Eu não tinha ninguém para compartilhar a minha vida, os meus pensamentos, os meus problemas, as minhas mágoas. Nada. Por isso, decidi compartilhar tudo isso com você, meu querido amigo, na esperança de que escrever sobre meus problemas me ajudasse a superá-los, o que me ajudou, de certa forma.
Durante essa minha jornada, conheci pessoas incríveis... cada uma à sua maneira. Kyle e Zoe, por exemplo. Os dois são pessoas que você sabe que pode confiar, que pode contar qualquer coisa. Não que eu não pudesse compartilhar meus problemas com Lyle, Ethan, Chaz e Tori. Mas, por algum motivo, sentia-me mais segura com os dois. Inicialmente, pelo menos. Porque, depois, percebi que podia me abrir para todos eles. Kyle, em especial.
Porque, sabe como é... às vezes, somos surpreendidos por nosso coração, e pode acreditar em mim quando digo (escrevo) isso. Não escolhemos por quem nos apaixonamos, de modo que não escolhi me apaixonar pelo meu melhor amigo. Assim como não escolhi passar pelos problemas que passei. Eles me ajudaram a formar a pessoa que sou, assim como ajudaram meus amigos. Não sou a única que sofre e que tem problemas, Darwin. Todo mundo tem. E você é um dos únicos que conhece os meus.
Obrigada por tudo, meu amigo querido, meu Darwin!
"Darwin e Eu" não faz parte de uma sequência, mas os personagens podem aparecer em outros livros meus. Por exemplo, alguns personagens aparecem, mesmo que brevemente, em "A Chance da Minha Vida", um dos meus livros que está disponível, em e-book, no site da Amazon.
Tentarei publicar um capítulo por dia.
Espero que gostem da história e dos personagens!
Muito obrigada por ler!
Classificação: +16
⚠️ Atenção ⚠️
Esse livro possui gatilhos para ansiedade, trechos de relacionamento abusivo e depressão
Jade nunca acreditou que o amor pudesse curar feridas profundas. Para ela, o processo de cura era algo solitário, onde apenas o tempo e a força de vontade poderiam superar os fantasmas do passado. Quando Killian entrou em sua vida na adolescência, ela o afastou, sem espaço para ele. O que ela não sabia era que o garoto tímido e apaixonado, amigo de seu irmão mais velho, guardava em seu coração a chave para o amor que Jade tanto negava.
Anos depois, na faculdade, Jade se vê confrontada com a realidade de seus próprios traumas e com a figura de Killian, que agora é muito mais do que o melhor amigo de seu irmão. Ele está lá, paciente, disposto a ser a mão que a puxa do fundo do poço, mas Jade ainda carrega o peso de um medo profundo: o medo de se entregar ao amor, de confiar novamente. A cada passo, Jade se vê em um dilema: será que, finalmente, ela pode dar uma segunda chance ao amor, e a Killian, que aparentemente é o único capaz de entender seus silêncios e seus receios?
Em um jogo de emoções, segredos e segundas chances, Jade descobre que o amor não é a cura milagrosa para seus traumas, mas pode ser o que a liberta das correntes que a aprisionam, se ela estiver disposta a enfrentar seus próprios medos.