O Sete foi minha bagunça preferida, embora eu sempre tenha preferido organização. Ele foi meus ideais, meus versos, meu caos. Ele, em poucos dias, foi algo como um tudo. Uma pena eu sempre ter sido seu nada.
Nossa história não foi um romance, tampouco um conto de fadas. A gente, preciso admitir, foi só uma tentativa. Que deu errado - e eu ainda não sei o que pensar sobre isso.
Há dias em que me lembro dele e o amo mais que qualquer coisa - você, acredite ou não, Sete, me fez bem durante um tempo. Mas também há dias em que o odeio tanto que perco a noção das coisas - você é só mais um otário que não quis me levar a sério.
Apesar de tudo, ele e eu construímos algo.
Fizemos até poesia.
Eu continuo sem saber o que vi nele, além dos cigarros que me causavam alergia e todo aquele bang de mudança. Eu continuo me perguntando por que a gente deu errado, já que parecíamos tão certos.
Nós fomos, em minha concepção, sete cartas, Sete.
Só tente entender o que você causou em mim, por favor...