"O vento frio batia contra a pele quente do meu rosto, eu sorria para o horizonte que se estendia diante de mim, via as nuvens brincando de serem feitas de algodão, e em meio ao meu deslumbre do mundo, uma voz, bastante conhecida me chama. -Princesa, você precisa se arrumar- era Crista, ela dizia isso com um peso na voz, e até mesmo raiva. -Já está na hora?- eu pergunto mirando o horizonte, com a esperança de que alguma coisa acontecesse impedindo o meu destino. -Infelizmente sim, A alteza, senhor seu pai, me pediu para te chamar.- senti seus braços ao redor de mim, e então ela continuou- sua morte será linda minha princesa... -Eu não quero uma morte linda Crista, eu quero viver.-Eu disse quando uma lágrima solitária descia pela minha bochecha esquerda. Eles não tinham esse direito. Não, eles definitivamente não tinham. Foram vinte e um longos anos, de pura pressão e um legado. E mesmo a minha vida não sendo maravilhosa, eu ainda queria viver, uma suicida da morte, queria matar a responsabilidade de morrer, e viver livre. Eu precisava viver." Bom, era assim que a princesa se remoia na própria tristeza, mal sabia que o destino é bem mais imprevisível, e que a morte se tornaria sua verdadeira escapatória.