Enquanto tomava meu banho, pensei muito sobre a arte de ser artista. Neste caso, escritora.
Nosso "dom" é, na verdade, juntar letras e palavras, transformando-as em algo único e simbólico. Um belo texto, poesia ou seja lá o que queremos.
Nos expressamos e somos expressados pelas nossas pequenas linhas. Pequenas criações. Pequenas partes de nós mesmos.
E você, escritor, tem a arte de nos interpretar. Ou, quem sabe, interpretá-lo de acordo com o que sente. Com suas ações, personalidade e, sem dúvida, seu ser.
Para saber um pouco mais de mim, terá que ler minhas pequenas curtas linhas a seguir. Meus capítulos, parágrafos e, como eu já disse, linhas.
Sempre leia as letras miúdas. Sempre leia as últimas linhas, porque elas estão ali porque sabemos que não as lerá. E, talvez, as lendo, toda sua interpretação mude drasticamente (ou gloriosamente).
O que contarei são meus dias, o que faço, o que penso e, principalmente, o que sinto. Há dias que escreverei apenas um poema. Um único e mísero poema. Eu não duvido que haverá momentos em que escreverei apenas um ponto. E é aí que vem a sua interpretação com tudo isso. Um ponto de desisto ou um ponto de novo começo? É, caro leitor, é difícil interpretar-nos. Por isso eu repito: leia as letras miúdas.
Uma dica: talvez sejam tão miúdas que se misturem com o branco desse papel. Ou, neste caso, dessa tela.
Boa viagem!