[...] E então adormeci naquele carinho como se já o tivesse sentido na pele, então me aconcheguei nos braços aparentemente masculinos que agora estavam entorno da minha sintura... Quem é você?-sussurrei meio assustada Foi então que uma voz melancolicamente macia se revelou dizendo: Shhhh...você fala baixo, mas seu coração grita toda vez que abre a boca- Um arrepio percorreu minha espinha, ele percebendo o efeito que o que ele disse teve sobre mim chegou mais perto do meu pescoço -Seu cheiro...Me faz querer nunca mais sair daqui... Você não respondeu minha pergunta...-Disse um pouco envergonhada Ele hesita um instante, mas logo diz: _Ja está quase na hora de ir...- Eu me viro para ele o que não adianta muito por estar escuro, ele passa suas mãos em meus cabelos - Tenho de ir agora, mas não te preocupes eu voltarei - Após dizer suas belas palavras, que soavam tão bonitas quanto poesias antigas, ele me deu um beijo na testa que me fez apagar por completo me impossibilitando de ir descobrir quem era este homem a quem tanto dejesava [...]