25 Partes Concluida Em um mundo onde a morte parece-lhe o fim, Eloy, após o convite pitoresco de um ser a princípio invisível, descobre que, na verdade, a morte não é nada senão apenas uma passagem. Uma passagem para um lugar onde a vida vive. Onde um Rei, chamado Hadide, governa junto a uma Suprema, a quem chamam de Hady. Onde a alma jaz livremente esperando um novo corpo para habitar. A esse lugar dá-se o nome de Agá, As Terras de Lá. E é então que Eloy percebe que seu nome não foi uma escolha de seus pais, mas da própria Agá, o Lugar Com Vida Própria.
O convite para uma visita a Agá, que, por si só, já causava a Eloy confusão, torna-se, não muito tempo depois, uma convocação para algo muito maior. "- A escolha é exclusivamente sua, Eloy."
Entre desbravar aquele e o seu próprio mundo, Eloy vê-se preso aos dois, embora sua certeza seja de que a Terra não é mais a mesma. Seja por iniciar o primeiro ano do Ensino Médio em um novo colégio, seja por temer não construir amizades sólida, seja pela latente escolha a se fazer n'As Terras de Lá, Eloy demonstra em cada frase de sua narração o quão inconsistente é a peleja de controlar dois mundos, principalmente quando um deles está comprometido por criaturas desconhecidas.
O que são essas criaturas? Quem as ordena? Ele não sabe, como saberia? Questionar-se não é o suficiente, e Eloy sabe disso. Ele tem de fazer algo. Ele vai conseguir? Ele conhece os perigos, mas só há uma forma de descobrir: arriscando.
Magia é real. Um mundo fantástico para onde todos nós iremos um dia resguarda-a em uma profusão de sabedoria.