[PLÁGIO É CRIME]
"O amor é a arma mais perigosa que existe no mundo" dizia William M. Branham.
Eu, pessoalmente, não acredito nisso. Para mim, não é o amor em si, que é algo perigoso. Afinal de contas, nem sequer sabemos responder até aos dias de hoje, sem subjetividade, o que ele realmente é. Perigosa é a maneira como a pessoa a quem o damos tira proveito disso. O estado em que passamos a estar ao pé daquela pessoa, as partes de nós que vão se abrindo e deixando lugar para tudo aquilo que queremos e esperamos receber. Tornamo-nos vulneráveis, imprevisíveis. Isso sim, é que é assustador.
O mais assustador para Allana, era voltar a demonstrar essa vulnerabilidade depois de ter sido abandonada no altar pelo homem pelo qual foi apaixonada quase sua vida inteira.
Por isso, ela decide tirar um tempo para si, para tentar sarar as feridas profundas que tinha, o mais longe possível de quem as causou.
Está longe dos seus planos conhecer um outro alguém, arriscar-se a sentir aquele tipo de dor de novo, derramar mais lágrimas, mas como sempre, as coisas nunca correm como ela as planeou.