Sempre odiei a primavera. Poléns- que só servem para fazer as minhas alergias despontar- no ar, abelhas a zumbir irritantemente, e depois, depois há ela. Todos os anos é um martírio. Todos os anos me lembro dos seus cabelos loiros como o sol, dos seus olhos cor de oceano e o seu sorriso desnorteante. Todos os anos, na primavera, me lembro dela, do dia em que nos conhecemos e do dia em que nos separamos, relembrando-me constantemente que a vida não é um conto de fadas, mesmo que esta história pareça saída de um, e que na vida real não há finais felizes.
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