[...]Eu ainda conseguia ver e sentir a dor no rosto de Draco. A imagem da lágrima solitária escorrendo pela pele branca ficaria gravada para sempre na minha memória. Assim como as palavras que vieram depois: Não importa. Eu serei o pai dessa criança. Naquele momento, eu finalmente parei de lutar contra mim mesma. Foi naquele instante que eu percebi o quanto ele estava diferente, que tive certeza do homem que ele havia se tornado. Ali, escondida com Draco entre a escada e a escultura de um bruxo do século 15, eu descobri a excitação e a angústia que fariam da minha vida um constante desespero bom. E me entreguei definitivamente à tempestade no céu noturno.[...]
"Não há nada surpreendente o suficiente, singular o suficiente para descrever o inacreditável. Especialmente quando o inacreditável está diretamente ligado a você". (Hermione Granger)
O que aconteceu nos primeiros anos após a guerra? Como cada um dos personagens lidou com as perdas, com os "efeitos colaterais" que a guerra trouxe? Ninguém luta em uma batalha, é perseguido, torturado, mata, bate, apanha, perde amigos e parentes e continua sendo o mesmo. A guerra deixou marcas, feridas profundas em cada um deles e agora, eles tem que aprender a viver com elas, transformá-las em cicatrizes.
Quando Hermione Granger se depara com um problema, ela recorre à pesquisa. Informações, hipóteses e experimentos... Tudo isso são coisas que ela conhece e adora, por isso não é surpresa que, quando se depara com um problema no quarto, ela saiba exatamente como encontrar uma solução.
E acontece que a solução está nos braços de uma estranha forte e confiante, com mãos e lábios que sabem exatamente como deixar seu corpo selvagem. O único problema? Elas pertencem a Draco Malfoy, a única pessoa em quem ela nunca deveria confiar.
[Esta é uma tradução autorizada. "Contradictions/Contradições" do autor(a) ambpersand. Também postada no meu Ao3. Não permito a repostagem da minha tradução]