Trust No One

Ele sorriu com minha reação.
Um sorriso tão malicioso lotado de segundas intenções que eu poderia jurar que diversas cenas obscenas passavam por sua cabeça.

Maldito desgraçado!

- Diga sim...Pines - Ele sussurrou de forma provocante.

Maldito! Maldito!

O que eu ia fazer?

Eu queria aceitar sua proposta, eu queria fazer minhas perguntas, como também ansiava por esclarecimentos, mas naquele momento, eu só conseguia pensar em como sua boca se tornara incrivelmente atrativa e provocadora com aqueles poucos centímetros de distância.

Tão tentador.

Bill deu uma leve inclinada ainda mais para a frente fazendo meu rosto se encostar na extensão de suas bochechas. Estava quente e seus cabelos impregnados com aquele cheiro tão hipnotizante para mim.

Sua língua fez outro encontro suave passando agora em meu lábio inferior onde ele fez questão de quase encostar seus lábios só para me ver completamente devasso.

- Diga sim... - Ele murmurou rouco de forma muito obscena.

Era meu limite.

- S-sim...

Foi o que bastou para ele avançar. Finalmente selando aquele encontro, ele adentrou sua língua de forma selvagem em minha boca apagando toda aquela provocação lenta. Puxando meu lábio inferior com uma certa força ele soltou um estalo molhado enquanto seus dedos se pressionaram com mais força em meus fios.