Há cerca de cinco anos assisti a uma minissérie sobre raparigas da Europa de Leste que tinham sido traficadas. Isto assombrou-me durante muito tempo e, gradualmente, foi desvanecendo da minha mente e consegui seguir com a minha vida. Depois, há pouco tempo, estava no consultório do médico à espera de ser atendida e peguei numa revista. Lá dentro vinha a história de uma mulher que tinha sido traficada. Um arrepio percorreu-me o corpo e dei conta que, nesses cinco anos, nunca tinha ouvido nada sobre o assunto na comunicação social.