Cada local tem sua peculiaridade, e a clínica maravilha de Daegu, era a mais repleta desse fator. Os loucos ali presentes, cada um com uma personalidade única, inspiraram um certo jogo. Alice no País das Maravilhas. Naquela tarde fria, dois grupos próximos de conviventes das piores alas da clínica psiquiátrica Gohu, sentaram-se em uma grande roda no chão gélido do refeitório, entediados demais para pensar em um único jogo qual deveriam jogar. Então, um paciente surgiu com uma grande ideia, com um jogo diferente. As regras seriam simples. Sorteios de personagens, personalidades imitadas, sigilo absoluto. "Quem descobrir a Alice, ganha. Mas lembrando, não se pode contar a ninguém quem ela é." "Como vamos saber se a pessoa ganhou ou não, então?" "Simples, ao ser descoberta, a Alice deverá ser assassinada." Aquela poderia ser uma péssima ideia, um tipo de roleta russa, mas quem ligava? A sanidade não era presente naquele local.