Um livro de sonetos sobre o tédio É só mais uma triste tentativa De entendiar quem tem vida sofrida E ao ler isto daqui busque um remédio Seria bem melhor subir num prédio E jogar lá de cima essa poesia Do que infligir ao mundo essa agonia Destes versos tão tolos, sacrilégio Tudo bem, eu estou exagerando Não chega a ser assim tão mal, nefando Esses versinhos bobos e infantis Mas que eles são inúteis, isso sim! Infelizmente o tédio não tem fim! Que inútil o que eu escrevi, que foi que eu fiz!?
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