O Orfanato Bom Jesus, em Saquarema, abrigava centenas de crianças e adolescentes abandonados. Dentre eles Guilherme; um rapaz amargurado e extremamente temperamental que se metia em brigas quase que diariamente, recebendo castigos constantes. Mas não era ele o culpado por aquilo acontecer. Jorge, apelidado como Tropero, e a diretora do orfanato pegavam no pé de Guilherme desde que este foi parar lá, com seus dois anos de vida. E ter chegado tão cedo naquele lugar, faz Gui sempre se perguntar porque seus pais o odiavam tanto. Mal sabia ele o que de fato tinha acontecido.
Não aguentando mais tantas advertências e castigos da diretora do lugar; Lívia, Guilherme se ver arrumando a mochila de roupas para fugir de lá, deixando para trás uma pessoa de extrema importância para ele, mas prometendo ir buscá-la algum dia. No meio de sua fuga, acaba sendo salvo de ser atropelado por uma garota desconhecida, que vai se tornar sua salvação em todos os sentidos.
Cecília é uma "moradora de rua"; totalmente o oposto de Guilherme em personalidade. É uma moça extrovertida, paciente e tolerante, honesta e completamente otimista. Um tanto inocente até. Trabalha vendendo balinhas e salgados nos sinais de trânsito e vive com alguns amigos em uma casinha velha e abandonada. Juntos passam por diversas situações, das mais difíceis às mais divertidas.
Em uma certa noite, ver um rapaz correndo pelas ruas do Rio de Janeiro sem ver que um carro ia praticamente em sua direção. Impulsivamente ela se ver correndo ao encontro do menino para pará-lo e o livrar de ser atropelado. Suas vidas se cruzam por acaso e a partir daí, águas rolam, descobertas acontecem e eles passam a cuidar um do outro.
Data de publicação: 14/01/2022
Data de encerramento:10/05/2022
"Você está na escola, certo? Deve saber o mínimo de interpretação para entender que isso não é um casamento. É um contrato. Um mero pedaço de papel cujo único objetivo é impedir que você vá para um abrigo. Você assina essa porcaria, e cada um segue com sua vida", estas foram as palavras usadas por Alexander, tentando cumprir o testamento do seu sócio e melhor amigo, que morreu deixando uma sobrinha sem ninguém.
Sofie encarava os olhos azuis daquele homem desejando ter coragem para esbofeteá-lo. No entanto, já estava usando todas as suas forças para segurar o choro. Não podia chorar. Não na frente do homem que, por um ano, seria seu responsável. Em outras palavras, seu marido.
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