Eu não poderia dizer que a minha vida era uma grande coisa. Não vivia de aventuras, romances e surpresas, pois minha vida era o que poderia ser considerada de três coisas: Chata, entediante e previsível. Muito, muito previsível. Eu não era um ator de cinema, um cantor de hip-hop, nem um super nerd que havia criado o Google, por isso eu passava muitas de minhas horas sentado no sofá do meu pequeno apartamento - que estava mais para apertamento - executando o único oficio da minha profissão: assistir filmes.
Era apenas um gerente de uma dos milhares de Blockbusters que existem pelo mundo a fora, e ser gerente de uma locadora de vídeos era o mesmo do que ser um completo nada. Morar na terra do cinema era algo que muitos consideram algo vibrante, porém Hollywood para mim parecia ser mais um aglomerado de aspirantes a atores e atrizes, que dariam a sua vida para fazer parte de um filme de baixo orçamento para um dia ter uma foto estampada na cara do The Times... Eu amava filmes, e isso não podia negar. Desde o cinema mudo até os loucos efeitos áudios-visuais que existiam no momento. Desde o eterno Charlie Chaplin, a ousada Marlyin Monroe, a glamorosa Audrey Hepburn, até o estranho Johhny Depp, a sensual Angelina Jolie e as novas descobertas do instante, como Dulce Maria.
A vida de Stan como ator sempre foi fácil, sempre teve os papéis principais nas peças teatrais da escola, o príncipe do clube de drama era a fama de Stan na escola. Até que um garoto chega na escola roubando a cena, e talvez... o coração de Stanley Uris.