"Bad", do inglês, mal. "Bater a bad", do girialês, tar mal. "Bad", mal, o contrário de "good", bem. Mas mesmo a bad não sendo good, tá tudo bem não tar bem. E é por isso que esse livro é sobre a bad. Ela existe e fingir que ela não existe engolindo-a em ilusões de good nas redes e relações sociais não a faz desaparecer, só corrói e a alimenta mais, essa bad dentro do peito. E é por isso que esse livro é sobre a bad, mais especificamente, a minha bad.
"Às vezes
Quando não tô bem
E me perguntam
O tão cotidiano 'tudo bem?'
Tenho vontade de dizer
'Não.'
Assim
Bem na lata".
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⚠ NOTA: leia o capítulo de notas, tem notas notíssimas de serem notadas lá, inclusive sobre SAÚDE MENTAL e que, pelo amor dela, NÃO CONTINUE A LEITURA SE ESTIVER TE FAZENDO MAL, e também sobre PLÁGIO ser CRIME, claro. Agora vai lá notar as notas ;) ⚠
Em "Festa do Pijama" os poemas são carregados de metáforas para explicar a ansiedade e a depressão e como passar por períodos em que tudo parece desinteressante e sem esperança.
Ao contrário do que a capa sugere, a única medicação da qual o livro faz uso são as palavras para expressar medos, anseios e frustrações. "Festa do Pijama" não é um livro obscuro, mas traz luz e reflexões sobre as vulnerabilidades habituais humanas.
Destaques para "Festa do Pijama", "Peter Pan", "Coroa", "Interruptor", "Meu Quarto", "Café", "Rapsódia Ansiolítica", "Nu", "Monstro No Corredor" e "Sangue Seco".