Num mundo gélido e fatídico eu rastejava Sofria na alma a não calma Lagrimas eram maiores que sangue jorrava Putrefações dos corpos pós traumas Não deixe minha essência fenecer Amordaçar a minha fúria antes do amanhecer Coração batendo 4/4 até doer Sonos atormentados são assim: Dormimos sem nos mexer Noites? Dia? Não sei discernir Tento encaixar as palavras para sentir Agradeço a todos por me agredir Arranco meus olhos e enxergo melhor, assim eu não consigo fingir Poderia este, ser um poema de amor, de dor ou de alegria Mas nenhuma palavra representaria a melancolia Explode em ondas minhas reminiscências De pensamentos indubitáveis, totalidades de sombras e aparências Os queixos tremulam e mãos petrificadas materializam a dor Fluidos, pensamentos sugestivos e horror Destituído da essência comum e sem pudor Neste turbilhão de exageros retrato a nuance do olor Eu me pergunto sereias existe? Queria ludibria-me com um canto épico e sombrio Jogar-me sem noção de dor atraído pelo doce sombrio assobio Eu me pergunto sereias existe?