Livro de pequenos (ou grandes) textos banhados à poesia e algumas reflexões. É pouco mas o que faço, faço com alma. [...] Não era um "starbucks" nem uma delicatessen, era birosca de meio de estrada exalando poesia. No balcão pedi "um menor" "dois dedos" a garçonete perguntou-me "de café?" lhe respondi "de poesia" ela não me entendeu, quis lhe falar. Não era apenas dois dedos de café, aquela minha sensibilidade aguçada me dizia, sua cor escura, seu aroma raro, sua textura líquida, sua temperatura quente e seu gosto doce me remetiam à você. Talvez se tivesse dito ela concordaria, pedi meu café, mas na minha mente só dizia "pois me dê dois dedos de poesia"All Rights Reserved