Em meados de primavera, verão, outono e inverno. Meu pequeno coração insiste em compartilhar pensamentos, palavras e vocábulos. Em um doce mar, cama, seja em quais aposentos forem, ele proclama por conversar, por botar pra fora aquilo que fica entalado na garganta. Sentimentos abstratos, confusos, insertos e talvez as vezes um pouco certo, mas que propõem palavras fortes e honestas de quem já teve seu coração imensamente quebrado, pestanejado, amado, isolado, companheiro. Um coração que talvez precise cada vez mais de ar para respirar e um dia ensolarado. Um universo inteiramente meu que talvez alguém aí possa se identificar.
Em "Festa do Pijama" os poemas são carregados de metáforas para explicar a ansiedade e a depressão e como passar por períodos em que tudo parece desinteressante e sem esperança.
Ao contrário do que a capa sugere, a única medicação da qual o livro faz uso são as palavras para expressar medos, anseios e frustrações. "Festa do Pijama" não é um livro obscuro, mas traz luz e reflexões sobre as vulnerabilidades habituais humanas.
Destaques para "Festa do Pijama", "Peter Pan", "Coroa", "Interruptor", "Meu Quarto", "Café", "Rapsódia Ansiolítica", "Nu", "Monstro No Corredor" e "Sangue Seco".