"Homem de preto, qual é sua missão? É invadir favela e deixar corpo no chão." "Homem de preto, o quê que você faz? Eu faço coisas que assusta o Satanás" Sou do BOPE, tropa de elite da polícia militar. Obedecemos a regras estritas, leis da guerrilha urbana. Na dúvida, eu mato. Uma máquina de guerra. Me tornei uma máquina de matar. Fomos treinados para ser a melhor tropa urbana do mundo, um grupo pequeno e fechado de homens atuando com força máxima, bruta e devastadora. Ser policial no Rio de Janeiro é escolher estar em uma profissão que mais sofre preconceito na sociedade. Somos tratados como a escória da nação, mas sem nós essa sociedade viveria um verdadeiro apocalipse. Só que tem muito intelectualzinho de Esquerda que ganha rios de dinheiro defendendo vagabundo e fazendo a cabeça de muita gente. Louise Stewart é uma dessas cabeças. Louise, mimada e metida a intelectualzinha de Esquerda, influenciada por outros intelectuais, chama eu e a minha equipe de 'monstros'. Mas na realidade somos heróis. À mim especificamente os xingamentos ainda são bem piores e pessoais: genocida, psicopata, monstro, mentiroso, traidor e por aí vai. Mas, será que sou tudo isso mesmo?