Distopia

ATENÇÃO! Essa história contém cenas de conteúdo adulto e explícito. (+18)

"Minha fé é no desconhecido, em tudo que não podemos compreender por meio da razão. Creio que o que está acima do nosso entendimento é apenas um fato em outras dimensões e que no reino do desconhecido há uma infinita reserva de poder." Charles Chaplin.

Entregue a um orfanato enquanto recém-nascida, Natalie Palmer havia sido obrigada a crescer quando sequer sabia andar com os próprios pés. Na adolescência, enfrentara mais demônios do que pensara ser possível. No entanto, a perspectiva e esperança de que dias melhores viriam sempre a mantiveram resistente.
Aos dezoito, outros obstáculos, novos julgamentos. A necessidade, o desconhecido; a profissão mais antiga do mundo, mas que até o século XXI, continuava a exceder preconceito. Aos dezenove, os mesmos antigos desafios. Uma nova etapa, dentre tantas, em sua existência.
Presa em seus próprios pesadelos, inerte em sua concepção, frente a frente a ele. A ele, que lhe transbordou, para esvaziá-la simultaneamente. É necessário voltar.
Seis anos. Ou até o inicio de como aquilo se iniciara.
Logan Foster sempre vira a vida como uma dádiva, e fizera questão de aproveitá-la como se esta fosse acabar no próximo minuto, escapar através de seus dedos. Sempre avistara o futuro; persistira, a procura do melhor. Ambicioso e destemido, se depara a uma oportunidade única, que pode - e irá - mudar todo o rumo de sua jornada. Toda via, sacrifícios são necessários. É necessário deixar para trás tudo o que conquistara. Quem conquistara.
Mas é necessário voltar.
Seis anos. Ou até o inicio de onde aquilo se iniciara.
Retornar, reconquistar, precisar, ajudar. Salvar. Um caminho de duas vias que se unem em uma só estrada, em um só universo distópico. A solução é imprescindível; recordar-se é vital.