"Senhores? Tem sido uma honra lutar ao lado de vocês por todo esse tempo. Não há glória maior para mim que liderá-los, então vos digo: um dia nos encontraremos em outro lugar. Reis e súditos iguais, mas não hoje. O barqueiro nos espera. Sugiro que ele espere um pouco mais".
Grécia, 431 a.C. Mais uma guerra se inicia. Esparta e Atenas, duas das maiores cidades, lutam pelo domínio do solo grego. Uma guerra diferente de todas as anteriores. Nunca se gastou tanto tempo e dinheiro e que mudaria definitivamente o futuro da civilização. No meio disto tudo, Alessandro, um jovem perieco (habitantes das cidades conquistadas por Esparta), que acabara de perder o pai, herda, além dos negócios da família, a missão de libertar seu povo das mãos espartanas.
O livro conta com diversos personagens que fizeram parte da História Grega e Ocidental. Traz ainda uma viagem pelo mundo dos helenos antigos, passando pela cultura, costumes, governo e religião.
Gaia filha de Marcus Annius Libo é a única sobrevivente de sua família após o cruel Commodus ordenar a execução de todos, pois seu pai se recusou a reconhecê-lo como herdeiro do império, Commodus então decide eliminar todos os possíveis herdeiros da linhagem mesmo sendo parentes distantes deixando apenas seu sobrinho Lucius. Como prima distante de Commodus, o senado propõe seu casamento com ele para legitimar seu governo, diante do crescente apoio político pela restauração da República após a morte de Marcus. Além de enfrentar a vingança de Maximus, que também perdeu sua família Gaia se une a seu amante (Quintus), os três na luta contra o tirano. A jovem nobre vai usar toda sua astúcia, carisma e habilidades diplomáticas em busca conquistar aliados e se vingar do tirano, mas o que ela não contava é o sentimento que iria surgir com seu maior inimigo e esse sentimento iria entrar em conflito com sua sua honra.
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