A BRUXA QUE SÓ CHORAVA
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Concluida, Has publicado ene 27, 2019
A mente humana é mais profunda que qualquer oceano e mais intrincada que os labirintos mais elaborados. Mergulhe na mente dessa pacata dona de casa, percorra seus meandros e descubra o que somos capazes de fazer para garantir o que realmente importa.

"Como puderam fazer tamanha maldade de com ela? Por que são tão cruéis? Será que não viam ou não se importavam com a dor imensa que o afastamento e isolamento causavam a ela? Não se davam conta do tamanho da sua mágoa, da sua solidão? Como poderiam não perceber o modo que ela ficava? Será que era tudo parte de um plano macabro? A real intenção deles era fazê-la sofrer desde o início, assim, todo o carinho e atenção não passavam de adulações falsas para que ela sentisse a falta em dobro quando a deixassem de lado? Eles eram culpados! Eles a forçavam. Não poderiam esperar que uma vez desfrutando do paraíso que ela se conformasse em ser lançada no deserto, não é mesmo?
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Nascido da dor e escrito com as entranhas expostas, este livro mergulha nas profundezas de um amor adolescente que parecia imortal - até ser dilacerado pela covardia, pela influência maldita de terceiras vozes e pela traição. A história acompanha a jornada devastadora de um jovem que amou como quem entrega a alma, mas foi quebrado como quem é descartado por um mundo que nunca entendeu o peso de seus sentimentos. O cenário se alterna entre os corredores frios da escola, os silêncios gritantes do quarto, as ruas onde promessas foram sussurradas, e a casa onde o mundo desabou. Cada ambiente carrega cicatrizes, memórias congeladas no tempo, como uma maldição que se recusa a partir. Os sentimentos são personagens, as lágrimas são capítulos, e a dor é a verdadeira narradora dessa história. Influenciada por três amigas que sussurravam veneno disfarçado de conselho, a garota que ele jurou amar para sempre fez a escolha errada - e essa escolha teve um preço: a alma dele. Entre cartas nunca entregues, mensagens ignoradas, lembranças que queimam e olhares que ele nunca mais verá da mesma forma, o protagonista se perde em um labirinto de saudade, mágoa e tentativas fracassadas de seguir em frente. Este livro não é apenas uma história de amor e traição. É um grito calado. Um funeral sem caixão. Um espelho estilhaçado onde cada caco revela uma face diferente da dor. São cinco capítulos que cortam como navalha, que sangram, que queimam - mas que também mostram a força de quem sobreviveu ao próprio fim. Porque, no fim, não se trata apenas de perder alguém. Trata-se de perder a si mesmo, e ter que se reinventar com as cinzas do que um dia foi amor.
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